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o sublime como possibilidade diante da morte

Esta foi a primeira exposição individual, pensada a convite de Samantha Moreira e Maíra Endo para inaugurar o programa de residência do Ateliê Aberto em Campinas. 

Pouco antes do inicio da residência em Campinas, passei por uma exeriência de quase morte por afogamento. Na ocasião estava em um rotina de treinamentos, me preparando para o surfe de ondas grandes. Após o ocorrido senti muita dificuldade em comunicar o fato em sua plenitude de terror e êxtase. Ondas enormes com vasto potencial para esmagar qualquer ser humano (insuficiente)

 

Como então comunicar o que é da ordem da experiência, se não por ela mesma? 

Como comunicar o incomunicável?

Será o exercício de comunicar, uma perda de potência se for mera referência ao acontecimento?

Essas perguntas me acompanharam pelo período de residência, resultando na exposição.

 

Dois videos exploraram a ideia de sedução e terror. Uma tela pequena mostrava um sujeito atravessando uma corda bamba a centenas de metros do chão, sem o cabo de segurança. Em frente um jogo de espelhos no teto e no chão criavam uma comentário sobre o abismo. Do outro lado da sala uma lona azul espalhada pelo chão com o segundo video sendo apresentado em uma Tv. Mostrava um outro sujeito surfando uma onda com altura de um prédio de 4 andares.

 

 

 

 

EXPOSIÇÃO

INDIVIDUAL

Como comunicar o incomunicável?

convite

VÍDEO

 

 

 

Do ponto A ao ponto B

 

Uma corda, 12 metros de comprimento e vemos desessete passos. Sem um cabo de segurança

VÍDEO

 

 

 

Intangível

 

Mike Parsons desliza sobre a face do absurdo, que  o derruba com toda a cerimônia feita na produção das imagens.

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